Marcus Salum, do America, espero que haja consenso para formação da LIBRA, mas com divisão justa das receitas entre os clubes
Na prxima segunda-feira (16), pelo menos 23 clubes integrantes do bloco chamado FUTEBOL FORTE vão se reunir no Rio de Janeiro para discutir termos e condições para eventual adeso LIBRA. Assim conheci a Liga Brasileira, formada no momento por São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, RB Bragantino, Ponte Preta, Cruzeiro, Flamengo e Vasco.
Marcus Salum, coordenador de futebol clube-empresa da América, uma das vozes mais influentes neste grupo que pleiteia mudanas no formato definido pelos fundadores da LIBRA e fez um alerta em entrevista ao podcast Superesportes Entrevista: “S existe liga com 40. Não existe liga nem de 20”.
Lei do Mandante, que Determina o poder de barganha interessante nas negociações para a composição da LIBRA.
Em vez de ir para o chocque, Salum e seus porqueiros de bloco propem a discussão que tire o foco dos clubes grandes e priorize o futebol brasileiro como produto organizado, com divisão justa das receitas.
“Se pegar a formao da LIBRA, ela s vai se realizar se fizer 12 clubes (hoje, tem 9). Se ns temos esse tanto de clube (23 + 5 neutros), como que ela vai chegar a 12 clubes? No tem como Mas no queremos isso, ns somos parciros, temos negcios com esses clubes. A reflexo tem que ser: ou ns olhamos para o futebol brasileiro ou vamos ficar sempre refns de um poder maior que no tem competência de nos representar (CBF)” .
“Se Liga, ela tem que ser organizada em feira, e no s prol em prol dos clubes brasileiro. quantos, para que a gente nomeie as pessoas que vo intermediar essa conversa”, acrescentou Salum ao Superesporte.
Veja, a seguir, a formação de cada bloco e suas propostas:
LIGA BRASILEIRA (LIBRA) – FUNDADORES DA LIGA
Integrantes: Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Bragantino, Ponte Preta, Flamengo, Vasco e Cruzeiro
Proposta de divisão de receitas:
- 40% do valor repartido de forma igualitria entre as equipes
- 30% de acordo com sua performance nas Séries A ou B
- 30% de troco para compromisso e audincia.
- 15% do valor arrecadado vai para a Série B
FORTE DE FUTEBOL
Integrantes: Athletico, Amrica-MG, Atlético-GO, Ava, Brusque, Ceará, Chapecoense, CSA, CRB, Coritiba, Cricima, Cuiab, Fluminense, Fortaleza, Gois, Juventude, Londrina, Nutico, Operrio, Sampaio Corra, Sport, Tombense. Vila Nova
Proposta de divisão de receitas:
- 50% igualitário
- 25% de desempenho
- 25% comercial, com parmetros objetivos e mensuráveis
- Diferena de receita entre maior e menor clube tendo como alvo o limite de 1.6 ao longo do tempo (reference Premier League), com o teto de 3.5 do primeiro ano;
- Compromisso de que a Srie B bônus 20% dos recursos de venda de direitos de transmissão
Clubes sem lado definido
Salum faz o alerta de que a reunião de segunda-feira, no Rio de Janeiro, esclarecida para um consenso entre o que deseja o FUTEBOL FORTE e LIBRA. “Ns temos critrios diferentes e no tem sentido sentar e no achar um critrio intermedirio. Se na segunda-feira ns no comearmos nesse caminho, a eu diria que o futebol fracassou”.
O directe americano ainda emendou: “O que que desequilibra: o ganho do maior em relação ao menor. Tem que criar uma meta em que não pode ganhar mais do que 3,5, 4 vezes do menor. Comea como cinco e pe como meta 3.5. No vamos pegar o negcio e resolver num dia, numa canetada”.
União por receita maior dos direitos de TV
Marcus Salum lembrou que, no passado, apenas a TV Globo era capaz de bancar o futebol nacional com a compra dos direitos de transmissão. Atualmente, o cenrio mudou. Em muitos estados nem h mais acordos com uma emissora para exposição dos regionais.
O contrato da TV Globo com os clubes que disputa o Campeonato Brasileiro vai em 2024.
“Antigamente o futebol era dirigido por um grande cheque, de uma grande empresa (TV Globo), que dava o que precisasse para ter o futebol. Acabou. Que ter inteligência para vender, fatiar, para ir pro streaming. uma assessoria para fazer isso, em vez de fazer o valor aumentar, vai diminutionir.
Futebol brasileiro vendido internacionalmente
O equilíbrio maior entre os clubes no Campeonato Brasileiro apontado por Salum como um diferencial para a valorização do produto internacionalmente.
Enquanto na Europa os favoritos são sempre os mesmos, como Real Madrid e Barcelona na LaLiga, no Brasil uma imprevisibilidade um atrativo.

Marcus Salum durante o podcast Superesportes Entrevista
“Ns não podemos achar que o presidente de clube sabe fazer isso (vendedor para fora). Tem grandes empresas no mundo. Fazer o melhor e estar sempre insatisfeito.E todo ano fazer mais e mais.
Participação de Ronaldo na LIBRA
Por fim, o directente americano tratou Ronaldo como a figura fundamental para a formação da Liga Brasileira por seu viso de negcio.