Enquanto Roberto Campos Neto & cia caminham para o cume do adjus da taxa básica de juros, a turma de Jerome Powell ainda dá os primeiros passos e tem dificuldade para ver ate onde será preciso chegar, o que impacta o andamento da bolsa.
Assim como aconteceu por aqui, a inflação segue sendo pressionada por vários eventos globais que elevam os preços das commodities e interferem na cadeia logística, dificultando o trabalho dos Bancos Centrais que levam o indicador para um patamar mais próximo da meta.
No Brasil, o BC ir da busca por uma taxa neutra para um patamar assumidamente contracionista, o que mudou diversas vezes a linha de chegada.
Durante a tarde, o Federal Reserve confirmou o que era esperado pelo mercado e em 0,50 pp sua taxa de juros e anunciou o início da redução do saldo da instituição. Embora ainda não admita com as letras, Powell começa a seguir uma trilha semelhante à que já percorremos.
Ao longo da sua após a decisão do BC americano, BC americano disse que existe uma boa chance de controlar a divulgação sem que os Estados Unidos entrem a todos os chefes de referência, mas não descartam totalmente uma taxa de juros acima do patamar neutro.
Ainda assim, os investidores terminaram o dia muito mais otimistas do que começaram. Isso Powell garantieu elevações mais abruptas, 0,75 ou mais, não estão sendo lançadas de porque. Por agora.
Se o bebê estava tão perto quanto as palavras do dia. Perdas de milho de 1%, os principais índices em Wall Street fecharam a quarta-feira com ganhos de cerca de 3%.
No Brasil, onde a taxa de juros já ultrapassa a casa dos owe dígitos e a inflação segue e dissemina, a reação foi mais resistente ainda assim “modesta mas ainda impressionante”. Depósito de cair mas de 1,50% no mínimo do dia, o Ibovespa fechou o dia em alta de 1,70%, aos 108.343 pontos.
Depois de atravessar uma manhã de estresse, o mercado de juros se acomodou na baixa, com os principais vencimentos fechando nas mínimas do dia.
| CÓDIGO | NÃO EU | TAXA | FEC |
| DI1F23 | Dom Jan/23 | 13,01% | 13,11% |
| DI1F25 | SU Jan/25 | 11,97% | 12,20% |
| DI1F26 | SU Jan/26 | 11,83% | 12,04% |
| DI1F27 | SU Jan/27 | 11,81% | 12,05% |
Nada de pânico!
Sem grandes surpresas para o mercado, o A Reserva Federal anunciou um percentual de início de 0,50 ponto e o início da redução do balanço trilionário no início de junho.
O grande pulo do gato na realidade veio Durante a coletiva do chefe do BC americano. Powell afirmou categoricamente que uma altura de 0,75 ponto percentual – o grande pesadelo do mercado – não está sendo considerada no momento. A declaração animou as bolsas americanas e o Ibovespa.
Ainda assim, alguns programas de divulgação que controlam a facilidade de outros pontos estão mais longos. Questionado por jornalistas, o presidente do Fed não descartou a possibilidade de que os juros passem para o patamar contracionista e garantidou que o BC americano não perdeu sua credibilidade ao acto contra a taxa de inflação.
Proibido petróleo russo
Em mais uma tentativa de minar a economia russa e encerrar a guerra na Ucrânia, a União Europeia anunciou um embargo ao petróleo da Rússiaum dos maiores países exportadores da commodity no mundo.
Alguns países do leste já indicam que cumprirão a determinação da Comissão Europeia já pode ser complicado. Além disso, há relatos de que a A China está importando produtos suficientes para manter as engrenagens da economia russa funcionando.
O noticiário fez com que as cotações do barril de petróleo disparassem ao longo do dia. O brent, usado como referência global para precificação da commodity, fechou o dia em alta de 4,92%, a US$ 110,14. O movimento impulsionou as petroleiras em escala global.
Sobe e descida do Ibovespa
O posicionamento mais tranquilo de Powell pendentee a coletiva de imprensa com que ações que vinham sofreu com uma perspectiva de retornos mais elevados virassem a mesa. O setor de tecnologia e varejo devolveu boa parte das espécies recentes e puxou a alta do Ibovespa.
Na sequência, as petroleiras surfaram o bom momento do petróleo. Confira as maiores altas do dia do Ibovespa:
| CÓDIGO | NÃO EU | VALENTIA | VAR |
| MGLU3 | Revista Luiza ON | R$ 4,95 | 7,61% |
| AMER3 | Americanas S.A. | $ 25,09 | 7,54% |
| PCAR3 | GPA ATIVADO | R$ 22,74 | 7,52% |
| DINHEIRO3 | EM | R$ 1,90 | 7,34% |
| PETR4 | Petrobras PN | R$ 32,07 | 6,02% |
Embora o resultado apresentado pela A Marfrig tem sido considerada robusta e positiva pela maior parte dos analistas do mercado, a companhia recebeu um forte baque nesta quarta-feira, puxando também as ações da JBS. Na expectativa do balanço, as ações Natura também recuaram. Confira também as maiores quedas:
| CÓDIGO | NÃO EU | VALENTIA | VAR |
| MRFG3 | EM | R$ 16,76 | -7,76% |
| JBSS3 | JBS LIGADO | R$ 36,07 | -3,04% |
| NTCO3 | Natura ON | R$ 17,79 | -1,71% |
| CPLE6 | Copel PN | R$ 6,75 | -1,17% |
| BRML3 | BR Malls LIGADOS | R$ 9,08 | -0,87% |
