Petraglia respondeu a nota publicada pelo Cruzeiro nesta terça-feira
Presidente do Athletico-PR, Mario Celso Petraglia falou nesta terça-feira (12), após a memorando oficial, a transferência do atacante Vitor Roque, 17, para o Furaco. No superesporteso representante deu sua versão das negociações das últimas semanas.
Petraglia disse que recebeu uma ligação de Ronaldo, que está prestes a concluir a compra de 90% das ações da Sociedade Anima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, na semana passada. O presidente disse que o ex-Número 9 pediu R$ 40 milhões por Roquemesmo que o Athletico já tivesse informações de que a multa rescisória era de 24 milhões de reais.
“Estamos procurando o Cruzeiro o tempo todo. Conversamos com o Cruzeiro. Falei com o Ronaldo para fazer um acordo. Emprestámos dois jogadores ao Cruzeiro para jogar na segunda divisão (Z Ivaldo e Jaj). O Athletico estava aberto o tempo todo ( . ..) O Cruzeiro, ao fazer o contrato, estipulou o valor (da multa) muito baixo por conta do que o atleta se tornou”, avaliou o representante.
“Falei com Ronaldo, e Ronaldo me pediu uma quantia considerando o valor do jogador em 40 milhões de reais. A essa altura já tínhamos a multa, os percentuais (divididos dos direitos econômicos do Roque), j” Eu disse que expliquei que a multa estabelecida era baixa, porque o atleta acabou sendo um possível atleta de nível internacional. E eu disse que iríamos exercer o que a lei permite”, acrescentou Petraglia.
Alexandre Mattos e André Cury
Petraglia também defendeu Alexandre Mattos e garantiu que Cury não participaria do negócio. Embora o agente seja, de fato, um dos responsáveis pela carreira de Vitor Roque, o presidente do Athletico-PR garantiu que nunca teve essa informação. Nesta terça-feira, o Cruzeiro escreveu que Mattos e Cury tiveram “atitudes repugnantes” no episódio.
“Conheci os agentes do jogador agora, não era na vida do Andr Cury. São dois caras de Belo Horizonte, o ex-jogador loiro (nesse momento a reportagem pergunta se ele se refere a Sandro e Ehler Pessoa. Petraglia confirma). Eles são pessoas simples, gente boa, falei com eles. Eles estavam prontos. Mais tarde, soubemos que a América tinha uma porcentagem, que o jogador havia sido descoberto pela América. Também soubemos que o jogador tinha uma porcentagem”, acrescentou. .
união de clubes
Em comunicado, o Cruzeiro lamentou ainda que a negociação prossiga, segundo o clube, “contrariamente ao profissionalismo que os adeptos e amantes do futebol têm vindo a esperar”. É uma liga brasileira. É quando os clubes precisam de diálogo e compreensão, não de tensão. relacionamentos”, escreve Raposa.
Na entrevista, Petraglia mais uma vez defendeu a ideia de uma Liga e disse que em outros momentos já viveu o que o Cruzeiro vive hoje. Ele relembrou a negociação de Dagoberto em 2004, quando o São Paulo pagou a verba rescisória do atacante e o contratou.